Embu-Guaçu, uma comunidade acolhedora e vibrante, abraça sua Terceira Idade de maneira especial por meio do Centro de Convivência do Idoso (CCI), uma iniciativa da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social. Nesse contexto, surge o encantador Calendário Personalizado, uma celebração mensal da vitalidade e sabedoria dos idosos locais.

Hoje, temos a honra de entrevistar Akiko Nishimoyo Ferreira, eleita Miss Janeiro. Uma mulher cuja vivacidade transcende gerações, Akiko compartilhará suas experiências, tradições e alegrias que a conectam tão profundamente com Embu-Guaçu. Vamos adentrar à vida desta personalidade única que enriquece nossa comunidade.

Prefeitura Municipal de Embu-Guaçu: Ola, Akiko! É um prazer tê-la aqui para falar sobre sua participação como Miss Janeiro no Calendário Personalizado para a Melhor Idade do Centro de Convivência do Idoso. Antes de tudo, poderia nos contar um pouco sobre o que significa para você esse Calendário Personalizado?

Akiko: Oi! Claro, fico muito feliz em participar. Esse Calendário Personalizado é uma forma maravilhosa de reconhecer e homenagear os membros da Terceira Idade de Embu-Guaçu. Cada mês destaca uma personalidade única, e é uma honra ser Miss Janeiro. Além disso, o calendário é uma maneira especial de compartilhar nossas histórias e experiências com toda a comunidade.

PMEG: Vamos começar conhecendo um pouco mais sobre você. Quantos anos tem e onde reside atualmente?

Akiko: Tenho 69 anos e resido no Jardim Brasil desde 1989, quando cheguei aqui pela primeira vez.

PMEG: Pode nos contar se possui raízes familiares em Embu-Guaçu e como essa tradição influencia sua conexão com o lugar?

Akiko: Não, eu sou a primeira da família a vir para Embu-Guaçu. Vim de São Paulo quando minha filha tinha 8 anos. Minha família é composta pela minha filha e meu netinho.

PMEG: Há quanto tempo você mora em Embu-Guaçu e o que torna essa cidade especial para você?

Akiko: Desde 1989. Eu estava recém-casada e procurava um local tranquilo para morar. Minha filha e neto gostaram muito daqui, tanto que até pensei em morar em Barueri, mas decidimos ficar por Embu-Guaçu.

PMEG: Quais foram alguns dos momentos especiais que você vivenciou ao longo dos anos na cidade?

Akiko: Conheci a cachoeira do Funil e adorei. Acho que deveria ter mais turismo em Embu-Guaçu. Participei do passeio ciclístico da terceira idade e gosto bastante das festas juninas e dos desfiles que havia antigamente.

PMEG: Como testemunhou as mudanças em Embu-Guaçu ao longo do tempo? Alguma mudança específica que considera significativa?

Akiko: A cidade evoluiu bastante. Antigamente, só tinha um banco, o da Caixa, agora tem vários, além do crescimento do comércio. A mudança mais significativa para mim é o aumento da população de Embu-Guaçu.

PMEG: Você participou de eventos ou tradições locais? Alguma experiência particularmente especial?

Akiko: Gostava bastante da festa junina e dos desfiles. Sou budista e trouxe a banda masculina de jovens para o desfile, mesmo estando recém-operada da mama. Fui assim mesmo!

PMEG: Sua herança familiar influenciou ou participou de suas tradições ou valores em Embu-Guaçu?

Akiko: Morava numa cidade do interior de São Paulo e, quando jovem, fui para a capital durante o colegial. Toda minha herança familiar veio de Embu-Guaçu. Meus familiares ainda participam dos eventos da cidade sempre que podem.

PMEG: Vamos falar sobre o CCI. Como membro do CCI, como descreveria sua participação em Embu-Guaçu ao longo dos anos?

Akiko: Comecei no CCI depois de não ter idade para fazer a natação do Cipó. Participei mais de vinte anos, mas agora não me envolvo tanto. Atualmente, embarquei na jornada do vôlei e basquete de municípios vizinhos. Adoro caminhar e competir.

PMEG: O que o CCI representa em sua vida?

Akiko: Sentia-me muito bem enquanto participava. É algo legal para fazer no dia a dia.

PMEG: Quais desafios enfrentou como membro do CCI e quais momentos trouxeram maior gratificação?

Akiko: Agora, um pouco mais velha, sinto a competição mais acirrada entre os mais jovens no vôlei, mas não desisto. O que mais me agrada são as amizades que fiz ao longo do tempo. A amizade é tudo!

PMEG: Como se sente ao ser reconhecida pela comunidade?

Akiko: Sinto-me muito bem. Gostei do calendário e dei um para cada pessoa. Quero mais um para dar ao meu neto. Fico feliz em ter tirado as fotos e até penso em colocá-las no museu de Embu-Guaçu.

PMEG: Muito obrigada, Akiko, por compartilhar sua história conosco. Parabéns por ser Miss Janeiro e por contribuir para a rica história de Embu-Guaçu.

Akiko: Obrigada a vocês! Foi um prazer participar e espero que o calendário traga alegria para todos.